Um aspecto fundamental do manejo florestal sustentável é a manutenção da regeneração natural nas florestas exploradas. A curto e longo prazo, a exploração florestal tem várias conseqüências, sobre a regeneração natural das espécies florestais. Nesta pesquisa foi comparada a abundância da regeneração natural e a distribuição espacial de plântulas de nove espécies madeiráveis em uma floresta explorada e uma floresta natural (testemunha). A abundância e estrutura espacial foram determinadas por meio do estabelecimento de 55 parcelas de amostragem (20 x 20 m, 10 x 10 m), que foram distribuídas em 180 hectares nos dois tipos de floresta avaliadas. Nas parcelas de 10 x 10, se registraram as categorias: plântulas, mudas e varas. Nas parcelas de 20 x 20, se registraram as plantas adultas com DAP > 40 cm. Na floresta explorada C. racemosa, T. altíssima e A. lecointei apresentaram maior abundância total. Segundo as categorias de regeneração, a abundância de P. corymbosum foi maior na floresta explorada, mas C. racemosa, T. altíssima, D. odorata e C. micrantha foram maiores na floresta testemunha. Quando comparada a abundância de A. lecointei, P. heterophylla e Virola sp., estas não apresentaram diferenças entre as florestas. Espacialmente, só Astronium lecointei e Virola sp. apresentaram padrões diferentes entre as condições de floresta estudadas. A conclusão foi que a exploração florestal, não modifica a abundância e a estrutura espacial da regeneração de todas as espécies florestais, pelo que, as intensidades de extração moderada não comprometeriam o potencial da regeneração natural nos bosques com manejo.
Un aspecto fundamental del manejo forestal sostenible, es el mantenimiento de la regeneración natural en los bosques aprovechados. A corto y largo plazo, el aprovechamiento forestal tiene varias consecuencias, sobre la regeneración natural de las especies forestales. Esta investigación, compara la abundancia de la regeneración natural y la distribución espacial de plántulas de nueve especies maderables, entre un bosque aprovechado y un testigo. La abundancia y estructura espacial, fue determinada mediante 55 parcelas de muestreo anidadas (20 x 20 m, 10 x 10 m), estas fueron distribuidas en 180 hectáreas en cada condición de bosque evaluado. Dentro de las parcelas de 10 x 10 m, se registraron las categorías: plántula, brinzal y latizal. En las parcelas de 20 x 20, se midieron los árboles semilleros con DAP > 20 cm. En bosque aprovechado C. racemosa, T. altissima y A. lecointei mostraron mayor abundancia total. Según categorías de regeneración, la abundancia de P. corymbosum resultó mayor en bosque aprovechado; pero en las especies C. racemosa, T. altissima, D. odorata y C. micrantha fue mayor en el bosque testigo. La abundancia de A. lecointei, P. heterophylla y Virola sp. no difirió entre sitios. Espacialmente, solo A. lecointei y Virola sp mostraron patrones diferentes entre condiciones de bosque estudiados. Estos resultados, permiten concluir que el aprovechamiento forestal, no modifica significativamente la abundancia y estructura espacial de la regeneración de todas las especies forestales, por lo que, las intensidades de extracción moderada no comprometería el potencial de la regeneración natural en bosques manejados.